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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

PRAÇA COM A JUVENTUDE



Londrina se prepara para receber sua primeira Praça da Juventude, um projeto do Governo Federal que tem levado a várias cidades do Brasil a constituição de um espaço com várias opções de lazer de entretenimento e cultura. Em Londrina não será diferente, a praça promete ser na zona sul de Londrina um belo espaço para a juventude londrinense.
O que de fato precisa ser levado em consideração é de que um espaço público como estes tem seu precioso valor, pois bem sabemos da carência da zona sul de Londrina em políticas públicas para juventude, diferente de outras regiões da cidade que tem contado com o trabalho de diversas entidades no que diz respeito ao cuidado e a formação de adolescentes e jovens.
O cuidado que precisamos ter neste momento, é da constituição de um espaço onde efetivamente sejam atendidas as demandas de políticas públicas de criança e juventude, é preciso vencer o extermínio de adolescentes e jovens, o tráfico de drogas e principalmente a ociosidade daqueles meninos e meninas que não tem acesso ao emprego nem muito menos formação para isso.
Nesse sentido acredito que seria de grande valor mudar o nome do projeto, pelo menos em Londrina, de Praça da Juventude para Praça com a Juventude. O que muda? Ora muda tudo, vamos convocar nossos adolescentes e jovens daquela região e perguntar o que eles querem nessa praça. Quais serviços a prefeitura deverá oferecer? A praça tem que ser o espaço da sociabilidade saudável, formada a partir dos conceitos e da realidade da própria região, com a colaboração das entidades e do poder público para que se efetive.
Se não ouvirmos nossos meninos e meninas, podemos cair no estigma do velho jargão: “eles não querem nada com nada”. Assim, nossa praça vazia, será palco de tristes situações de violência e morte, como em tantas outras praças comuns. Quase um cemitério e não uma praça.
Deixem os adolescentes e jovens dizerem o que eles pensam e ajudemos a eles a construírem cidadania na Praça com a Juventude. Aí sim teremos uma Londrina feliz.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

DESASTRES COMO CONSEQUÊNCIA


É assim todas as vezes que optamos por algo que vemos consequências ruins daquilo que optamos, tantamos e temos que mudar de opção. Acontece que para isso acontecer muitas vezes, trgédias anunciadas eclodem como um soco em nossas cabeças, por não temos feito nada antes.
As enchentes e as mais de 500 mortes no Rio, nada mais são do que consequências de um modelo de desenvolvimento que não cabe na palma de nossas mãos, totalmente descontrolado. Por fim quem mais paga nessas situações são as comunidade mais pobres, que terão muitas dificuldades para recomeçarem suas vidas.
Ora é preciso um exame de consciência e uma mudança rápida na forma de como estamos tratando a natureza e os biomas. Relação com a natureza não significa que convivendo no mesmo espaço ela nos respeitará, é preciso espaço, cuidado, medidas de relação que não interfiram no espaços, relação é justamente isso, cada um tem seu espaço.
Discurso repetitivo esse de que o que está acontecendo pelo mundo afora, é consequência do modelo capitalista de se desenvolver. Queremos ouvir agora alternativas. É preciso ações sérias. É preciso que as entidades se envolvam na construção de um modelo de superação dessa barbárie, se não nossos filhos continuarão sendo soterrados por nossa teimosa ingnorância de acreditar que sempre foi assim e não temos muito o que fazer.