Não se sabe ao certo a origem das cirandas, mas desde as tradiçoes muito antigas o costume de se dançar em circulo vem passando pelas culturas, desde o Oriente, Ocidente, até os povos indígenas da América, que celebram a unidade e a fortaleza dançando em circulo.
A força dos braços se unem a fim de provar a fraternidade e a fidelidade no grupo, o formato circular lembra muito as primeiras danças judaícas que celbravam a aliança com o Deus da vida.
Essa aliança é aliança que devemos fazer em torno de um mundo onde ninguém mais queira dançar a dança da vida sozinho.
Minha proposta é que criemos a tradição de dançarmos continuamente em casa, no trabalho, na escola, onde estivermos reunidos a ciranda da esperança.
Que seja sinal da aliança que fazemos entre nós mesmos e o Transcendente que nos move. Cirandando pelo mundo olhemos mais profundamente nos olhos uns dos outros e percamos o medo que nos divide e nos coloca em posição de competição.
Sejamos cirandeiros da esperança e do amor...
Pela profecia o mundo ia se acabar
Pelo vagabundo deixa o mundo como está
Pelo ser humano pelo cano o mundo vai, ou não
Pelo cirandeiro o mundo inteiro vai rodar
Ciranda por ti
Ciranda por mim
Roda na ciranda que é pro não virar pro sim
Ciranda que vai, ô
Ciranda que vem
Roda na ciranda que é pro mal virar pro bem
Eduardo Krierger
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